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28 de fevereiro de 2014

Especial #5: Baile Literário de Carnaval


Então, aí está o Carnaval. Estranho eu falar disso porque eu não sou muito fã de festas, aglomerações ou folias... Mas sempre achei legal os blocos de rua que comemoram com fantasias e marchinhas. Acontece que nessa empolgação que o pessoal está em correr atrás do trio-elétrico, pular na micareta ou o que quer que seja, eu só consigo pensar em como seria divertido andar pelas ruas vestindo fantasias, brincando com confetes e pulando mais que dançando. É eu sei, eu tenho essas estranhezas de vez em quando. Fiquei pensando em tanto tipo de fantasia que o pessoal veste... e imaginei como seria o "Bloco Literário".

Não entenderam? Imaginem então um bloco de carnaval onde as pessoas fizessem Cosplay dos personagens de livros! Provavelmente, sair pulando marchinhas pela rua não desse muito certo. E se tudo fosse um Baile de Fantasia? Essa é a proposta desta postagem: as sugestões de fantasias que vieram à minha mente. Vamos enlouquecer um pouquinho? Vai ser divertido!






Eu fiz teatro por um tempo e costumo ajudar minha mãe nos projetos culturais da escola em que ela trabalha, de forma que eu acabo pensando em algum personagem envolvido com alguma coisa. A lista de possibilidades é vasta! Mas uma história que sempre rende boas caracterizações é "Alice no país das maravilhas" e a minha personagem preferida é o Chapeleiro Maluco!
Tem o Coelho, o Gato Risonho, a Rainha de Copas, os "Gorduchinhos", a Alice, o Chapeleiro, as Cartas... Enfim, opções para todos os gostos!







Não sei porque... mas lembrar de Alice trouxe outra história clássica com ótimos personagens para caracterização: "O mágico de Oz"! Como não amar os sapatinhos de rubi da Dorothy? E ainda tem o Espantalho, o Homem de Lata, o Leão, a fada Glinda e Bruxa do Oeste! Dá para brincar com a criatividade infinitamente, porque a lista de combinações é mais longa que a estrada de tijolos amarelos!











Falando em personagens legais e lugares extraordinários, aqui vai uma das minhas histórias favoritas: "Peter Pan". E em se tratando da Terra do Nunca é claro que não podemos pensar em qualquer pirata, porque há o Capitão Gancho, muito menos em qualquer fada, afinal temos a Sininho!!!! E os meninos perdidos, e os índios, e as sereias, e a Wendy e seus irmãos... Acho que mesmo não estando na Terra do Nunca, eu jamais vou poder evitar que essa criança tome conta de mim quando o assunto é caracterização! Haha!






Bom, quanto mais eu penso mais personagens eu lembro! Saindo dos clássicos infantis e deixando de lado os contos de fadas, ainda sobram mais opções do que eu posso contar com os dedos das mãos e dos pés!




Há o Quasimodo e a Esmeralda de "O Corcunda de Notre Dame", há os Mosqueteiros, há os Caçadores de Sombras de "Os Instrumentos Mortais" e também os uniformes mais divertidos e inconfundíveis como os de Hogwarts de "Harry Potter" e os do Acampamento Meio-sangue ou Júpiter de "Percy Jackson. 
E ainda tem: o Robin Hood e o Sherlock Holmes; os anjos caídos de "Fallen", "Hush, hush" e companhia; os muitos seres fantásticos de "As Crônicas de Nárnia", mas que sem dúvida a melhor aposta seria o inesquecível Senhor Tumnus; os elfos e arqueiros e hobbits e demais habitantes da Terra Média de "O Senhor dos Aneis"; o estilo oriental e futurístico de "As Crônicas Lunares", sobretudo em se tratando dos moradores de Luna e dos semelhantes ciborgues da adorável Cinder. 





Além do mais, se tem alguém que entende de carnaval e de extravagância são os moradores da Capital de Panem, extraordinariamente bem representados pela radiante Effie Trincket, ou se você for mais radical e prático pode aderir ao "estilo tributo e/ou Katniss" de ser. Ainda, são opções: cavalheiros da tábula redonda, ogros, beberrões da taverna, românticos como Romeu e Julieta, idealistas ou miseráveis como os franceses de Victor Hugo, os olhos de cigana obliqua e dissimulada de Capitu, ou os trajes nativos de Iracema...

Já deu pra perceber que esse seria um evento bem badalado, hum? Não que nós precisemos realmente do carnaval para isso, afinal já nos sentimos assim, mergulhados em cada um desses mundo e culturas quando estamos lendo! Mas se você tivesse que escolher, com tantas opções, qual seria a sua aposta?

27 de fevereiro de 2014

Palavras por Palavras #2: Poesia de lombada

Eu estava dando uma geral na estante hoje e conforme arrumava os livros, os títulos formavam combinações legais em minha mente. Foi quando lembrei de um concurso que a Editora Rocco fez recentemente no instagram e facebook e que foi bem interessante. Eu fiquei louca para participar mas estava em viagem, longe da minha estante e não deu. O tema era: Poesia de Lombada

Spine poetry, ou poesia de lombada, é a arte (e essa é uma palavra travessa) de empilhar livros de tal forma que os títulos formem um todo inteligível. Muitas vezes com tons poéticos. Segundo este site, a ideia surgiu em 1993, mas foi só no ano passado que a prática começou a virar febre.

Então eu resolvi brincar! É como um quebra cabeça muito divertido, você olha para os títulos nas lombadas dos livros e encontra mil e uma combinações e cada uma delas é capaz de dizer algo diferente, ou dizer a mesma coisa provocando sensações distintas. Fica fácil se você quiser fazer um poema dadaísta... do contrário nem tanto, títulos iniciados com preposições e conjunções fazem uma falta... Recomendo que sejam cuidadosos, isso pode ser viciante! [risos] Você nunca mais vai olhar para suas estantes do mesmo jeito.

Montar as minhas me lembrou do meu professor de literatura e ilustre poeta Marcio Moraes. Quando estava no cursinho, Marcio tinha o costume de entrar na sala e encontrar o quadro cheio após uma aula de Biologia, Química ou História. Então, ele começava a aula criando poemas com as palavras e expressões que estavam no quadro, uma ótima forma de nos envolver. Bom, estou longe de ter o talento de Marcio, mas aqui estão as minhas Poesias de Lombadas! Eu acho que fui um pouco dramática, mas tudo bem. Dedicadas a você Marcio Adriano Moraes.

25 de fevereiro de 2014

Especial #4: Primeiros Autores Parceiros!



Olá, queridos leitores!!!

Hoje tenho a grande satisfação de lhes apresentar nossos primeiros autores parceiros. Eu tenho muita fé na produção literária nacional, já li obras maravilhosas e não estou me referindo exatamente à literatura clássica. Confiram a seguir o que prometem nossos parceiros! ;)

24 de fevereiro de 2014

No Divã #3: Eu acompanhei a Semana Esther e...



Semana passada (17/02 a 23/02) aconteceu a "Semana Esther" uma proposta inteligente e linda da Editora Intrínseca para promover o livro "A estrela que nunca vai se apagar". Dez blogs culturais foram convidados para mobilizar os leitores a se inspirar na história de Esther Grace Earl: uma jovem nerdfighter*, amiga pessoal de John Green, que foi diagnosticada aos 12 anos com câncer na tireoide e faleceu em 2010 com 16 anos. Mesmo com todas as limitações impostas pela doença, Esther era doce, inteligente, e cultivava o bom humor, mantendo-se ativa durante a maior parte do tratamento.  Ela é também a adolescente que inspirou o John Green a escrever o aclamado "A culpa é das estrelas", tendo o romance sido dedicado à ela.

Foi uma semana muito legal, os blogs agiram com criatividade e entrega, fazendo postagens realmente tocantes. Foi proporcionado mais que o conhecimento sobre o "A estrela que nunca vai se apagar", tivemos mensagens de perseverança e solidariedade, compreendemos um pouquinho mais das transformações que o amor e os livros podem proporcionar, ficamos informados do propósito do "Esther Day" comemorado pelos nerdfighters em 3 de agosto, e muito mais!


Fiz uma seleção das minhas postagens favoritas para compartilhar com vocês, mas é altamente recomendado que confiram todas elas. Eu, quando soube da existência do livro "This star wont go out", fiquei bem curiosa em conhecê-lo, de modo que fiquei bem contente ao saber que a intrínseca faria o lançamento aqui de "A estrela que nunca vai se apagar". Depois passei por um momento de dúvida... pensando se não seria invasivo e desrespeitoso essa curiosidade pela Esther apenas por ela ter inspirado o "A culpa é das estrelas". Tinha, meio que, desistido de ler o livro.  
Então comecei a acompanhar a "Semana Esther" e descobri que ela fez em apenas 4 anos muito mais do que eu pude pensar em fazer nesses 19 anos que vivi. E entendi que a inspiração de John para escrever seu livro está em muito mais que a construção de Hazel, está no modo de encarar o câncer e as pessoas com câncer, está na forma de retratar os medos e a existência, está na preocupação com a família, com os amigos, com o amor, está nas paixões de cada um e, mais que tudo, está no desejo de não permitir que a estrela de sua amiga se apagasse sem atingir muito mais gente, porque ela merecia e devia ir muito mais além. Senti que eram razões mais que suficientes para necessitar ler "TSWGO" (sigla para o título original do livro), por Esther, por mim, pelas pessoas ligadas a nós. 


Minha amizade com Esther Earl começou como muitas histórias de amor...
...em uma convenção sobre Harry Potter.
Espero que possam, ao menos, conferir essas postagens da "Semana Esther":

22 de fevereiro de 2014

Desafio 52 - Semana #8: Os melhores filmes infantis a que já assisti...


Oi pessoal, eu finalmente decidi encarar o Desafio 52! Sim, com 8 semanas de atraso, é só que eu não estou com meus horários muito bem resolvidos para esse ano, então minha vida ainda está meio bagunçada. Mas eu vou trazer as postagens do Desafio 52 nos fins de semana (sábado/domingo), certo? 

Bom, vou começar pela Semana 8 por uma questão cronológica dos temas estabelecidos, quando chegar à Semana 52 eu fecho o ciclo retornando para a Semana 1 até a Semana 7. Espero que gostem de me conhecer um pouquinho mais, provavelmente eu também acabarei me conhecendo mais... Ah, e quero conhecer vocês também, então por favor, comentem!

Vocês podem conferir mais sobre o Desafio 52 neste link. E o Desafio dessa semana é: Os melhores filmes infantis a que já assisti...




Especial: Desafio 52


Conheci o Desafio 52 (Semanas) no blog parceiro Own Mine e lá ele é postado como "Projeto 52x5". Pensei muito até demais até trazê-lo para o blog, pois quero fazer uma coisa legal para vocês me conhecerem e eu conhecê-los. Então decidi começar mesmo com sete semanas atrasadas. Funciona assim: Você deve responder um "top 5" sobre a pergunta da semana. Ao todo são 52 perguntas dando assim 52 semanas. Postarei esse desafio uma vez por semana, no fim de semana (sábado/domingo). Achei legal o desafio e acho que vou acabar descobrindo coisas sobre mim mesma...

Nesse post vou mostrar ele completo e no outro posto a primeira pergunta... Quer dizer, vou ter que começar pela Semana 8, mas depois que terminar as 52 retorno para a 1 a 7. ;)

Regra: Citar 5 respostas a cada uma das 52 perguntas, respondendo a uma pergunta por semana.

Semana 8: Os melhores filmes infantis a que já assisti:

Semana 9: Pessoas que eu gostaria de conhecer / ter conhecido:

Semana 10: Minhas comidas preferidas são:

Semana 11: Meus brinquedos preferidos na infância eram:

Semana 12: Coisas pra se fazer no frio:

Semana 13: Fico sem graça quando...

Semana 14: Meus sites preferidos na internet:

Semana 15: O que há de pior no mundo virtual?

Semana 16: Isso, pra mim, não é diversão:

Semana 17: Personagens cuja vida eu gostaria de viver por um dia: (filmes, livros, seriados, etc)
Semana 18: Sinto saudades...

Semana 19: Meus seriados preferidos:

Semana 20: Fico de mau humor quando...

Semana 21: Meus piores defeitos:

Semana 22: Na minha geladeira, tem que ter:

Semana 23: Coisas que me incomodam no mundo contemporâneo:

Semana 24: Casais preferidos (filmes, seriados, livros, etc)

Semana 25: Tenho aflição de...

Semana 26: Se eu pudesse trocar de profissão, eu seria...

Semana 27: Coisas legais pra se fazer nas férias:

Semana 28: Minhas maiores "neuras" e manias são:

Semana 29: Filmes que me falam ao coração:

Semana 30: Fico impaciente com pessoas que...

Semana 31: Quando não tenho nada pra fazer, gosto de...

Semana 32: Ainda quero aprender:

Semana 33: Tenho medo de...

Semana 34: Livros que eu acho que todo mundo deveria ler:

Semana 35: Minhas piores compras foram:

Semana 36: Morro de preguiça de...

Semana 37: O que, de melhor, o mundo virtual te trouxe/traz?

Semana 38: Desculpe, mas eu acho brega:

Semana 39: Minhas melhores qualidades:

Semana 40: Meus "cheiros" preferidos são:

Semana 41: As coisas mais difíceis num relacionamento amoroso são:

Semana 42: Quer acertar no meu presente? Então me dê...

Semana 43: Músicas que eu não canso de ouvir:

Semana 44: Meus vilões preferidos são:

Semana 45: Lembra a minha adolescência:

Semana 46: Parece que todo mundo sabe _______________, menos eu:

Semana 47: Quando estou apaixonado(a) eu...

Semana 48: Nunca tive coragem de...

Semana 49: Lugares no mundo que eu gostaria de conhecer:

Semana 50: Pessoas que eu admiro:

Semana 51: Coisas que me marcaram neste ano que está acabando / neste ano que acabou:

Semana 52: No ano que vem eu quero... / este ano eu quero... :


Semana 1: Coisas que me fazem ficar feliz:

Semana 2: Eu nunca...

Semana 3: Coisas pra se fazer no calor:

Semana 4: Minhas citações preferidas são: (trechos de livros, de músicas, frases de autores, etc)

Semana 5: Fazem parte da minha wishlist:

Semana 6: Os super poderes que eu gostaria de ter se fosse um super heroi seriam:

Semana 7: Eu sempre...

19 de fevereiro de 2014

No Divã #2: Conferir a adaptação antes do livro


Este é um assunto delicado. Para os leitores. Quando lemos, as histórias têm a capacidade de nos sugar e segurar em seus tons mais variados – sombrios ou luminosos – brincando com todos os recursos das nossas máquinas do tempo pessoais: a imaginação e a memória. Quando isso acontece, criamos um vinculo muito forte com aquele(s) mundo(s). Entretanto tão individual quanto nossas mentes são os seus produtos.

Toda vez que um livro é adaptado como filmes ou série ou peças de teatro... A vida dos leitores vira um turbilhão! São opiniões confrontadas, descrições incompatíveis, compreensões diferentes de uma mesma história. Mas a adaptação só pode ser uma e não dá para por todas as imaginações juntas! Talvez agrade a gregos e troianos, mas os egípcios vão ficar insatisfeitos. É assim.

Mas sabem o que é mais estranho? Quando você conhece uma história adaptada, antes das palavras caprichosas aprontarem com a sua cabeça, as sua percepção é bem mais confortável. Sabe, as pessoas recomendam sempre: leia o livros antes de assistir seja-lá-o-que-for! Eu, particularmente, não acho a atitude mais apropriada. Geralmente, ver a adaptação (preferivelmente o filme) antes da leitura te poupará da confusão e da frustração. Você tem a oportunidade de apreciar um trabalho sem tantos critérios em sua mente. Ainda assim, em hipótese alguma, isso é razão para você não conhecer a obra original posteriormente. Aconselho isso por experiência própria. E para provar vou deixar-lhes algumas sugestões! ;)

Vou começar pela que eu acredito ser a primeira adaptação que assistir sem saber que era originada de um livro. Provavelmente vocês já assistiram “O Segredo do Vale da Lua”. É um belíssimo filme: linda fotografia, um figurino encantador, excelente elenco e atuação, uma história de fantasia deliciosa!


Eu tinha 15 anos quando assisti pela primeira vez e assim que soube do livro procurei-o imediatamente. Grande decepção para mim naquela época... O livro é cheio da mágica, entretanto é profundamente descritivo e eu detestava aquilo de modo que me arrastei com a leitura. Eu me sentia como se a mesma coisa fosse descrita de tantas formas diferentes que quando chegava ao fim das descrições eu nem sabia mais o que estava sendo descrito! Ufa!


Não, o livro não é realmente assim, ruim. Só era... Denso demais para minha “fase literária”. Verdade, é um livro um tanto diferente do filme e se você for compará-los “o primeiro será sempre o primeiro”, no meu caso, acho que eu acabaria preferindo o filme. \o/ Por isso, esse é um caso em que você precisa saber fazer os julgamentos separados, porque ambos são apaixonantes e não seria justo fazer preterições.

Trailer de "O Segredo do Vale da Lua":


O próximo é: Jogos Vorazes. Sim, eu só me tornei um tributo depoooois de assistir o filme. Na verdade eu não achava que o filme/livro faria o “meu tipo”. Eu achava muito agressiva a proposta da história e eu nuca me dei muito bem com histórias violentas. Tudo começou com “Safe and Sound”, música da trilha sonora da produção, porque eu não entendia como uma música tão sentimental e que conversou com a minha alma desde o primeiro momento em que a ouvi podia se encaixar naquela sinopse!


Quando tenho dúvidas, eu pesquiso. E eu pesquisei com gosto, descobri muita coisa sobre a Suzanne e Jogos Vorazes antes mesmo de ver o filme. Depois de compreender melhor o gênero distópico e a história de Collins eu quis desesperadamente os livros, mas eu estava fazendo cursinho na época. Acreditem para quem está num cursinho conciliar estudos e leitura de uma trilogia é uma aflição! Resulta que eu assisti ao filme antes de ler os livro. E eu AMEEEEI aquele filme. Não só eu, como todos os amigos que estavam comigo e também NÃO tinham lido Jogos Vorazes.


Depois de ler o livro, sem dúvidas ele é melhor que o filme, mas de modo algum o filme é ruim. O problema é que nossa mente fica muito apegada a detalhes do tipo “Quem deu o broche para Katniss”. Sério? Sim, é triste que Madge não apareça nos filmes, ela é uma personagem legal. Mas ainda assim, isso não é motivo para fazer tanta tempestade do tipo livro X filme, realmente não há motivos!

Trailer de "Jogos Vorazes":


Perfil do livro no Skoob: Jogos Vorazes – Suzanne Collins

O próximo filme que vi antes de ler o livro é “Meu namorado é um zumbi” e, com licença, eu preciso extravazar minha indignação com esse título! Qual era o problema de manter como “Sangue Quente”, hem?! Enfim, mesmo com esse título que me repele eu assisti ao filme por recomendação de uma amiga. E gostei! Eu nunca havia assistido filme com zumbis Não eu não assisto TWD, porque eu tenho pesadelos à noite e foi uma surpresa bem legal aquele filme. Certo que me lembrou um pouco de Crepúsculo, mas não de um jeito ruim, é que eu sou fã da Saga e era inevitável lembrar em algumas cenas, isso sempre acontece.


Só depois minha amiga me contou que era uma adaptação. Eu não estava realmente ansiosa para ler esse tipo de livro, mas aí ela leu e disse que era bem diferente do filme em alguns aspectos e é evidente que quando ela me contou o nome do livro (Sangue Quente) eu já fiquei mais simpatizada por ele.

Então, eu li. E realmente é diferente do filme, melhor, mais tenso e mais profundo. O livro é excelente. As personagens são muito mais marcantes e a personalidade de algumas delas é bastante distinta da apresentada no filme Juliiiie!, há muitas reflexões e metáforas interessantíssimas sobre o mundo antes e depois do tal apocalipse zumbi. Ah, e o final também é diferente. Sinceramente, não entendi porque fizeram aquelas alterações no final, porque o do livro é bem mais interessante.


Portanto, o livro é melhor que o filme por todas essas e algumas outras razões. Ainda assim, o filme é muito bom! Sério mesmo. É como eu disse, quem assistiu ao filme depois de ler fez várias críticas e desmereceu muito o filme, mas isso não justo porque o filme foi uma boa produção. Realmente, não teve muita repercussão, porque né?! Com aquele título... Mas certamente não foi porque não era igual ao livro. Entendem?

Trailer de "Meu Namorado É Um Zumbi":


Perfil do livro no Skoob: Sangue Quente – Isaac Marion

Bom, vou contar outras duas experiências minhas, e nesses casos as diferenças entre filme e livro são chocantes! São os dois casos que, para mim, não posso comparar as duas obras em hipótese alguma. A primeira foi com o filme “Uma Garota Encantada”, aquele musical engraçadinho com a Anne Hathaway <3, que eu assisti a primeira vez quando tinha 10 anos, acho. E fiquei encantada com filme porque era um conto de fadas e porque era diferente das histórias que eu já conhecia sobre a mocinha que se apaixona pelo príncipe.

Até hoje eu adoro o fato do “dom” da Ella ser a obediência, adoro o fato da fada madrinha dela ser um desastre, adoro o fato do Charmont ter um fã clube, eu adoro as músicas... E o filme ainda me faz dar boas risadas até hoje, mesmo eu já conhecendo todas as piadas. Se você já for grandinho, provavelmente você vai achar o filme bobo e talvez até chato. Mas para uma criança ele vai continuar sendo incrível e para mim ele é muito nostálgico. *-*


Eu fiquei bastante viciada nesse filme, foi aí que durante minhas buscas na internet eu descobri que existia um livro em que o filme havia sido baseado. E o termo é exatamente esse: baseado. O livro “Ella Enfeitiçada” é uma literatura infantil, mas é bem mais séria e dramática que o filme. A história de Ella e como ela lida com o seu “dom” é algo mais difícil e menos divertido do que a forma como é mostrada no filme e a garota se mete em situações bem mais perigosas. Além disso, Ella não conta com tantos amigos o tempo todo no livro, muitas vezes ela fica perigosamente sozinha. O pai de Ella está vivo e não é um homem muito bom para a filha e ela é bem machucada pela perda da mãe. Char também não é o garanhão cobiçado de Frell como no filme, com seus próprios pesares ele é antes de tudo o amigo que Ella nunca imaginou encontrar.


São histórias parecidas, mas bem diferentes em seus centros. Eu gosto muito de ambos, filme e livro, mas é impossível fazer um tira teima entre eles porque no fim eles servem a propósitos diferentes. Definitivamente um caso em que uma pessoa deve conhecer as duas obras. Se eu tivesse conhecido o livro antes do filme, certamente eu ficaria ofendida com o tom humorístico que foi dado à história, não que o livro não tenha esses momentos, mas a dimensão que eles ganham é diferente. É por isso que eu digo que é mais fácil lidar com os julgamentos nessa circunstancia de ler depois de ver a adaptação.

Um caso semelhante a esse aconteceu com o filme “E Se Fosse Verdade” que é baseado em um livro de mesmo nome. O filme é uma comédia romântica deliciosa e bem fofa. Mas é bem diferente do livro. Vi o filme da primeira vez que foi apresentado na TV aberta e só soube da existência do livro depois, por uma amiga do curso de inglês que me emprestou por uma casualidade.


O livro é, mais precisamente, um romance dramático do que um romance cômico. Para início de conversa as personagens tem nomes diferentes, bem como seus propósitos. Lauren (a Elizabeth do filme) volta ao seu apartamento e acredita estar viva até que em um dos “encontros” com Arthur (o David do filme) ela descobre que está morta. Esse é um grande choque para ambos. A história é bem parecida com a do filme, exceto pelo fato de que ela é mais séria no livro. Diferente mesmo é o final do livro, talvez mais tenso e emocionante que o do filme.


Aqui está mais um caso que as obras precisam de uma avaliação distinta. São romances bons, com algumas semelhanças, mas com finalidades diferentes em seu todo. Esse é um dos livros que mais gosto e o filme também, e fico feliz por ter acontecido assim, sinto que teria ficado atormentada demais pelos julgamentos se tivesse sido diferente. E o filme, realmente, não merece isso.

Trailer de "Uma Garota Encantada":


Perfil do livro no Skoob: Ella Enfeitiçada – Gail Carson Levine

Trailer de "E Se Fosse Verdade:


Perfil do livro no Skoob: E Se Fosse Verdade – Mark Levy

Bom, existem muitas adaptações que já assisti antes de ler os livros e outras que já assisti sem ter lido os livros ainda (como muitos livros do Nicholas Sparks por exemplo). São adaptações que eu gostei muito e que tive experiências diferentes quando li as obras originais e fico imaginando como será quando ler aquelas que ainda não o fiz. É só uma recomendação, assistam antes de ler e leiam.  Depois me digam como foi a experiência para vocês ou me digam se já experimentam algo assim e como foi. ;)

Até a próxima!

P.S.: Se você leu a postagem Considerações Sobre a Adaptação de A Culpa é das Estrelas, com certeza entendeu quando eu falei sobre confusão, preocupação, ansiedade e tal... Quando lemos antes de ver a adaptação. E você sendo um leitor muito provavelmente já passou por isso.

17 de fevereiro de 2014

Especial #2 (Parte 3): Novos (e primeiros) Parceiros do Blog!



Queridos, peço desculpas pela minha "ausência" semana passada, minha vida estava uma loucura e tive que fazer umas viagens... Saibam que senti uma saudade absurda do ATLT e de vocês. Mas estou de volta e...
É hora de apresentar mais um parceiro! Lembram-se da terceira sigla? Sim! OM de... Own Mine! Um simpático e sortido blog escrito pela Andrea Galvão. 



Deia gosta muito de livros, filmes e viagens, então ela fala bastante desses temas em no OM. Sempre de uma forma gostoooosa de ler. Eu mesma, gosto de conferir as colunas "Projeto 52x5" e "Projeto 6x6" além das resenhas! Semana passada teve uma postagem especial para o Valentine's Day com músicas da Taylor Swift e... Han! Eu AAAAMO a Taylor! *-* 

Então, mantendo a tradição, vamos conhecer mais a leitora Andrea no nosso Papo Leitura?


"O Gênio do Crime" de J.C. Marinho
ATLT: Qual o primeiro livro que você lembra de ter lido? Não o primeiro livro que você leu, o primeiro que você lembra de se sentar e buscar palavra por palavra. Como era a história?

Andrea: O primeiro livro que eu me lembro de ter adorado foi “O Gênio do Crime”, do João Carlos Marinho. O livro se passava numa época em que todas as crianças eram fascinadas por álbuns de figurinhas. Aquele que completava o álbum, ganhava prêmios incríveis. Até que, um dia, muita gente começou a completar o álbum – e o dono da fábrica de figurinhas não tinha mais como dar os prêmios para todo mundo. É então que a turma do gordo entra em ação, para impedir que uma fábrica clandestina de figurinhas acabe com o verdadeiro produtor delas! Eu gostei tanto desse livro, que corri atrás de todos os que tinham a história da turma do gordo!
Mas acho que só viciei na leitura depois de ter lido “Harry Potter” e “O Diário da Princesa”!

ATLT: Você tem alguma história feliz/triste/engraçada com um livro? Conte-nos?

Andrea: Bom, vamos ver... Acho que uma história feliz é a de quando conheci meu namorado. Estávamos numa rodinha de amigos, e eu estava lendo um livro enquanto todo mundo conversava. Ele comentou alguma coisa e eu parei de ler e ri! Nós ainda não nos conhecíamos direito nessa época, mas depois passamos a conversar cada vez mais! O livro que eu estava lendo era “Terra Papagali”, que conta a história do descobrimento do Brasil de uma forma bem diferente.
Uma história triste, agora, foi do livro que eu emprestei para minha irmã e voltou destroçado! Era a edição “vira-vira” de “Feios” e “Perfeitos”, do Scott Westerfeld. Eu adorei a história e fiquei muito triste de ter meu livro com a capa rasgada e as folhas molhadas. Nunca mais empresto livros para ela!

ATLT: Há algum livro que, quando você olha para ele, você revive uma memória? A memória não precisa estar relacionada diretamente com o livro. Conte para nós!

Andrea: Bom, tem alguns livros que me lembram alguns momentos. Por exemplo, quando eu fui para Nova York, eu levei um dos livros de “Gossip Girl” comigo. Lembro de ler e me sentir dentro do livro quando saía na rua!

Nossa! deve ter sido tão... !!!! 

ATLT: Associe os quatro sentimentos abaixo com algum livro:

Andrea:
Série House of Night. Capas lindas...
Mas são 9 livros já e continua...
a)Decepção/angústia: Bom, eu me decepcionei com a série “House of Night”, sabia? Os livros estavam muito legais e, de repente, começou a ficar tudo muito exager
ado. Fiquei decepcionada, já que eu tinha gostado muito dos primeiros livros da série!

Eu seeeei! Chorei tanto com Traída e Escolhida foi uma tortura pra mim, porque Zoey estava tão estranha... tudo estava muito estranho! Aí soube que seriam mais de 12 livros... perdi a paciência. Deixa pra lá. 

b)Surpresa: Um livro que me deixou surpresa foi “A Seleção”. Eu confesso que comprei o livro por causa da capa e me apaixonei pela história!

c)Nostalgia: Acho que a série Harry Potter me dá uma boa nostalgia! Eu li o primeiro livro assim que lançou, e fui lendo durante toda minha infância/ adolescência até que o último livro foi lançado!
.
d)Raiva: “Lua Nova”, da série Crepúsculo, me deu muita raiva! O Edward abandona a Bella e ela fica meses olhando para janela fingindo que não consegue fazer mais nada da vida? E, depois de muito tempo sem dar notícias, ela larga tudo o que tem para ir atrás dele? Sério, que raiva dela! 

Bom, eu também fiquei com raiva da Bella em Lua Nova, por ela ter ficado tão apática, não por ela ter ido atrás do Ed. :D

ATLT: Qual música te lembra, automaticamente, de um livro quando você a ouve? 

Andrea:“Girl on Fire”, da Alicia Keyes, me lembra “Jogos Vorazes”! Por que será? ahaha

Sinceramente, quando falam "Girl on Fire" relacionado à THG eu não me lembro da Alicia, mas sim do Arshed. Ele tem uma música com esse nome inspirada em Jogos Vorazes. Conhece(m)?

ATLT: Qual música faz você sentir que aquela história com certeza daria um bom livro? 

Andrea: Eu adoraria ler um livro que contasse a história do “Eduardo e Mônica”, da Legião Urbana! Com certeza seria um livro muito fofo (fiquei com vontade de ouvir a música agora, hahaha).

Hahaha Verdade! Sabe, eu adoro aquele vídeo do "Draw my life" para a música! *-* 

ATLT: Qual o estilo de leitura que você mais gosta ou com o qual você se sente mais confortável?

Andrea: Eu gosto muito de distopias, chick-lit, romances e ficção científica. Mas acho que o que eu leio mais rápido são esses livros de romance levinhos mesmo! Acho muito gostoso de ler!

ATLT: Agora, qual o estilo de leitura que você já leu e sente que não gosta muito; ou que você não leu (ainda) e acha que não vai gostar?

Andrea: Eu não curto muito livros de auto-ajuda e biografias. Eu já li os dois, mas nunca foi meu gênero favorito.

Caramba... será que alguém gosta de auto-ajuda? Eu acho legal biografias, mas geralmente só leio aquelas que por que me interesso, estou querendo ler a do Roupa Nova! Mas também não é meu estilo favorito.

ATLT: Você tem algum hábito de leitura (estranho ou não, comum ou não)? Pode compartilhar conosco?

Andrea: Não sei se meus hábitos de leitura são estranhos.... Eu adoro cheirar livros novos (acho que é normal, não?), preciso terminar os capítulos antes de fazer qualquer coisa (não consigo parar no meio de um parágrafo ou em qualquer folha!) e eu adoro ler antes de dormir ou na praia!

Acho que cheirar livros é um rito de leitor. Estranho seria um leitor que não gosta (mesmo que secretamente) do cheiro das páginas (novas, velhas ou em uso) ou mesmo da capa. Eu tenho mania de sentir a textura das capas... Amo fechar os olhos e sentir se tem um relevo ou uma maciez ou aspereza diferente. :D E também preciso fechar os capítulos, por isso livros de capítulos longos são uma tortura para mim. :p

ATLT: Alguma vez você já encontrou um personagem muito parecido (em ações, pensamentos, sentimentos, circunstancia ou fisco) com você?

Abdrea: Acho que eu sempre me identifico um pouco com os personagens dos meus livros, sabia? Tem uma ou outra coisinha que eu me identifico... Entre os vários personagens, eu me acho bem parecida com a Em, de “Cabeça de Vento”. Adoro jogos de computador e várias coisas consideradas nerds, prefiro ficar lendo, do que falando de maquiagens e roupas, e, até pouco tempo atrás, minha irmã era bem parecida com a irmã dela (ainda bem que ela mudou, hahaha).

Além de você, sua irmã?! Isso sim é identificação! [risos]



Bom, ficamos por aqui! Por enquanto esses são os blogs aliados, volto logo com a apresentação dos autores parceiros. Isso! Plural! E muito promissores. ;) 

Nos vemos depois, e não se esqueçam de conferir a promoção que tá rolando!

Resenha #6: The Phoenix Requiem (WC) - Sarah Ellerton



Título: The Phoenix Requiem
Autor(a): Sarah Ellerton
Ano: 2011
Status: Webcomic
Goodreads: link
Onde encontrar: Web, Amazon

Sinopse
The Phoenix Requiem é uma história de fantasia , de inspiração Vitoriana, sobre fé, amor, morte e aquilo em que se acredita.

Em uma noite fria de Dezembro, um homem entra aos tropeços na cidade de Esk, ferimentos de bala deixam um rastro de sangue na neve atrás dele. Apesar de se recuperar completamente nas mãos de uma enfermeira inexperiente, Anya, e decidir reconstruir sua vida na cidade, ele é incapaz de escapar dos seres sobrenaturais, ambos maus e bons, que parecem persegui-lo como sombras.

Enquanto eles tentam descobrir o porque, Anya deve questionar suas crenças e arriscar sua própria vida para proteger sua família, amigos e aqueles que ela ama.

Personagens principais:








Anya Katsukova:
Anya fugiu com sua família, enquanto ela ainda era pequena após agitação civil em seu próprio país. Ela está estudando para se tornar uma médica e é, atualmente, uma enfermeira sob a orientação do Doutor Blythe. Ela é muito dedicada ao seu trabalho e está sempre preocupada com a saúde das pessoas ao seu redor.

Jonas Faulkner:
Um cavalheiro cujos modos informais contradizem sua aparente ascendência da alta classe. Ele fixou-se na cidade de Esk depois de sofrer ferimentos quase fatais nas mãos de um assaltante até então desconhecido. Ele é charmoso e espirituoso em sua melhor forma, arrogante e manipulador no seu pior.

Robyn Hart:
Um ex-soldado, Robyn deixou o exército para voltar a uma vida mais calma no campo, cuidando de Ester Caribou e treinando os jovens da aldeia em tiro e esgrima. Ele pode ser um pouco forte, arrogante e controlador às vezes, mas ele tem um forte senso de justiça e não é facilmente enganado.

Petria Grey:
Abandonada por seus pais, que não podiam alimentá-la, a vida conturbada de Petria eventualmente a levou a Esk, onde ela ajudada a todos em alguns bicos. Ela é boa em flertar e fofocar, e tende a se dar melhor com os homens do que com as mulheres.



A Resenha de hoje é sobre uma Webcomic que li há alguns anos e reli recentemente. As Webcomics são histórias em quadrinhos on-line e são produzidas e postadas periodicamente. Todas que já li/leio (4 no total) são em inglês, mas existem Webcomics em português ou traduzidas, mas as vezes que tentei acompanhá-las o não gostei ou foram abandonadas. :(

The Phoenix Requiem – traduzido é algo como “O Descanso da Fênix” – foi a primeira Webcomic que li, descobri-a por uma eventualidade e logo fui cativada pela beleza das ilustrações. Então li a sinopse e cai com tudo na história, na época ela ainda estava sendo postada e era atualizada duas vezes por semana – duas páginas da história – imaginem o minha ansiedade... Mas sempre valia a pena.

Sarah Ellerton é a autora da história e também a ilustradora. Que talento! O contexto, os personagens, a escrita é tudo muito bom! E é uma história de suspense e terror... Incrível. As ilustrações dizem tanto, na forma e ângulo como os quadros são apresentados, nas expressões dos personagens tão caprichados, nas cores usadas, nos efeitos que são de tirar o fôlego e dar medo!


Não entendo como um trabalho tão legal, dando sopa na internet ainda não foi averiguado e arrecadado por nenhuma editora brasileira. Verdade, as HQ’s ainda têm mercado pouco expressivo aqui... Mas acho que The Phoenix Requiem seria de um sucesso considerável. A história foi publicada nos estados unidos em 5 volumes (assim como é dividida em seu endereço eletrônico) e é a segunda publicação da autora que tem outro títulos como Inverloch e o recente Finding Gossamyr, todos podem ser encontrados na Amazon. Há também um perfil do DeviantART que a Sarah atualiza com ilustrações de suas histórias e variados, aqui.

A história começa com cenas de um estranho ferido, que anda sem rumo numa floresta congelada. E então corta para uma festa. O que acontece é que os moradores de Esk têm uma crença no ser supremo e nos bons Espíritos, têm fé de que um dia eles retornaram com a sua mágica e tudo ficará bem novamente. Anya, entretanto é bem cética quanto a isso, ela acredita na ciência e trabalha duro para manter todos com boa saúde. Eles estão comemorando a “Noite de todas as almas” e o Doutor Blyth, mentor de Anya, está fora. As pessoas de divertem e tentam envolvê-la, mas ela se recusa.

Durante a brincadeira Sean e Coralee, duas crianças, afastam-se para a floresta onde encontram o homem ferido. Quando o socorro chega, ele é levado para a casa do Dr. Blyth e Anya cuida de seus ferimentos. Ele se recupera e se apresenta como Jonas. Bom, o fato dele ter surgido do nada tão bem vestido e ferido com tiros perde o status de estranho quando uma praga assola a cidade e a cura parece não existir.

Anya dá o melhor de si para tratar das pessoas que morrem aos montes, em poucas horas após os primeiros sintomas. Pouco depois, toda a cidade está assombrada por criaturas horrendas e fantasmagóricas... Sombras vivas e disformes, cobertas de cinzas. Jonas é o único que parece ter algum poder sobre elas. É sob especulações, perdas e uma luta enfurecida pela sobrevivência que um passado obscuro de uma dívida e um dom recai sobre Esk e toda a redondeza.

Anya é uma garota corajosa, decidida e... científica, ela não sabe lidar muito bem com crenças e menos ainda com o amor. Quando chega a hora de encarar esse desafio é como se ela se perdesse de si mesma... Até encontrar o caminho de volta. Isso pode fazer parecer que é tudo um simples drama romântico, mas não é. Não. Os cidadãos de Esk estão desesperados e assombrados, temem pela própria vida e com razão. Por isso, mesmo que algumas atitudes de Robyn sejam irritantes, não há como culpá-lo. E mesmo que queira odiá-lo, dificilmente você conseguirá.Petria muitas vezes parece ser o sopro de alívio e alegria da história, até descobrirmos a verdade sobre sua história. Passamos a vê-la com um olhar um tanto diferenciado. E Jonas... bom sem dúvidas ele é o personagem mais surpreendente. Você o ama, você o odeia, você sente compaixão por ele.


Uma história envolvente com um final inesperado e tenso. Um trabalho belíssimo. Quero mesmo recomendá-lo a todos! Se tiverem um nível intermediário de inglês já vale a pena conferir. Caso seu inglês não seja suficiente, sinto muito mesmo, vamos ter a esperança de que as editoras nacionais despertem para essa história! Alguém. Por favor.

Avaliação: