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19 de setembro de 2014

Resenha #22: Uma Canção Para a Libélula: Parte I - Juliana Daglio

E aí meus queridos! Tudo beleza? Espero que sim!

Então, hoje eu trago para vocês a resenha de um livro pelo qual me apaixonei. Há algo que ocorre quando você lê muitos livros, mesmo sendo os mais diversos possíveis, chega um ponto em que todos parecem ser muito similares. E por mais que você goste da leitura, não é algo que vai te surpreender e fazer sentir algo diferente. Então surgem preciosidades pelo caminho que levam seus sentimentos de leitor aos extremos. "Uma Canção Para A Libélula" foi uma preciosidade para mim e, honestamente, acredito que ele seja uma preciosidade independente do leitor. É um livro com alma. Genuíno.


Título/Título original: Uma Canção Para a Libélula - Parte I

Autor: Juliana Daglio
Editora: Editora Deuses
Gênero: Drama
Ano de lançamento: 2014
Status: Livro em série
#1 Uma Canção Para a Libélula - Parte I
#2 Uma canção Par a Libélula - Parte II
Páginas: 238
Skoob: Link
Onde encontrar: Com a autora

Essa é a minha impressão, vou tentar compartilhar um pouco dela com vocês. Para começar, vamos falar da linha de narração da história. Vanessa é uma jovem muito introspectiva, que não acredita no amor, e tem um grande talento: ela é uma pianista, compositora, um prodígio! Aos 24 anos, Vanessa vive em Londres há 13 anos com os tios, Ted e Lorena, e a prima, Rebecca. A moça ama sua música, mas detesta as formalidades e a pose dos recitais e coquetéis que tem que fazer durante sua turnê profissional.

"O frio, só o frio. Mas ele não foi suficiente para calar a voz da menina que eu fui, dizendo-me coisas que eu achei ter esquecido; contando-me de uma tristeza que nunca tinha deixado de existir."

Depois do termino com o namorado, Jude, Vanessa fica um pouco abalada, mas não pelo fim do relacionamento que apesar de duradouro nunca a havia feito realmente feliz, e sim pelas duras palavras que ouviu do rapaz. Por mais que Vanessa não queira admitir, Jude abriu uma ferida incurável de seu passado, uma ferida que ela tentou superar e esquecer por 13 anos, mas que pode ser grave demais para ser reparada, mesmo depois de tanto tempo.

créditos na imagem
Pouco depois do término, a jovem recebe um telefonema de seu pai na manhã de natal. Ela precisa regressar ao Brasil, pois seu pai está doente e ambos temem pelo pior. Mas retornar para o Brasil, voltar para a sua casa em São Paulo, são coisas que ela nunca cogitou antes. Mas precisa agora. Vanessa terá que reencontrar Valéria, sua mãe. A pessoa que foi a razão de sua vida ter sido tão complicada, a razão dela ter adoecido, a razão de ter que ir morar na Inglaterra com os tios, a razão dela não ter "tido" um pai. Com todos esses fatores, antes mesmo de viajar, Vanessa já se encontra bastante abalada.

"Senti uma batida falhar no meu coração e me odiei por ser afetada daquela forma, como se meu rancor estivesse vivo e eu tivesse que fazer um esforço tenaz para não demonstrá-lo."

Acho que minhas palavras foram insuficientes, simples demais para fazer vocês compreenderem a complexidade da protagonista criada pela Juliana Daglio, com essas descrições talvez até pareça que ela é uma personagem bastante convencional, quando na realidade está distante disso! A narrativa da história é de uma poesia e de uma intensidade que envolve por completamente a mente e o coração do leitor. Os sonhos enigmáticos que a jovem tem, as descrições de seus sentimentos, os fragmentos do seu passado que nos são entregues a cada linha... um quebra-cabeça dolorosamente intrincado! 

Imagem: Juliana Daglio
"Uma Canção Para a Libélula" é um livro que trata sobre temas muito graves, um em especial muito complexo. Vaidade, amor, renuncia, rejeição, autenticidade, superação, depressão... são muito bem simbolizados e desenvolvidos na narrativa que é em primeira pessoa, pela perspectiva da Vanessa. Meu emocional e psicológico eram extremamente afetados por esse livro, eu sentia desespero, rancor, medo... E essa talvez seja a parte mais intrigante dessa história, distinguir momentos de mínima felicidade em suas 231 páginas é algo não muito fácil. E, muito pelo contrário, sentir a tristeza que impera cinzenta nas suas linhas torna a leitura muito mais real, próxima, tocante e condizente com o que a história propõe.

"Os fantasmas gritam, riem e choram Eu tenho medo que eles me encontrem ali. (...) Eu não posso viver nessa pele dura. Mas se eu sair, os fantasmas me pegam."

Vanessa irá passar por momentos críticos, sobretudo de volta ao Brasil, é impossível não sofrer junto com ela, não se compadecer, não querer ajudá-la. Juliana Daglio desenvolveu uma história magnífica, com uma protagonista autêntica, com desenvolvimento verossímil, e uma narrativa bem característica. Ansiei muito pela leitura desse livro e ele foi marcante, sem dúvidas. O final apesar de não ser pontuado diretamente permite-lhe deduzir exatamente o desfecho dessa primeira parte da história. Mas a sensação que eu tive é a de que a libélula que eu me tornei nessa leitura ainda não se libertou, mesmo com aquele final que, justamente por ser bem desenvolvido, me deixou ansiando desesperadamente por mais!


A edição está ótima, não me recordo de ter encontrado erros, acho que estava compenetrada demais para percebê-los se houveram. Além disso a diagramação é belíssima e muito confortável. Gostaria de parabenizar a Ju pela sua obra incrível! Você é incrível, Ju!!! E muitíssimo obrigada por esse presente que falou, definitivamente, ao meu coração. Posto isso, eu não posso deixar de recomendar muito, muitíssimo esse livro. 

Deem-se a chance de conhecer "Uma Canção Para a Libélula"!

Avaliação:

8 de agosto de 2014

Resenha #19: Banidos - Sophie Littlefield


Título/Título original: Banidos/Banished
Autor: Sophie Littlefield
Editora: Underworld
Ano de lançamento: 2011
Páginas: 240
Gênero: Mistério/Drama/Sobrenatural
Status: Livro em série
#1 Banidos
#2 Unforsaken (EUA)
Skoob/Goodreads: Link1/Link2



Banidos é um livro que eu li ano passado e tive muita vontade de reler porque estava com saudades daquela narrativa. Não foi uma escolha tão racional assim e vou explicar o porquê depois, mas eu fiquei com vontade de resenhá-lo para vocês mesmo assim. Ah! Um aviso, se tiver a oportunidade de ver um livro físico, não leia as orelhas!

A história se passa, inicialmente, em Gypsum uma cidade pequena no estado norte-americano do Missouri. A nossa protagonista é Hailey, uma garota de 16 anos que vive num bairro pobre e violento da cidade, ela mora com a avó Alice - uma senhora ranzinza, cruel e criminosa – e Chub, seu “irmão adotivo” de quatro anos e com problemas de desenvolvimento.

A vida de Hailey nunca foi fácil, sempre sendo destratada pela avó, tendo que conviver com os clientes dela, e sendo a responsável por cuidar da casa e de Chub. Esses dois últimos são as únicas coisas que ainda deixam-na um pouco feliz, sobretudo Chub a quem ele ama muito. Hailey sequer teve uma vida escolar normal, ingressando no ensino oficial somente quando já tinha 8 anos, porque os assistentes sociais haviam pressionado sua avó. Nunca conheceu os pais.

“Sim, tinha cicatrizes; a agonia arrefecera para uma dor contida que agora fazia parte dela, tanto quanto respirar. Mas nunca esquecera.”

Tendo passado por tudo isso, Hailey aprendeu a se virar sozinha em muitas situações da vida, encarou por ela mesma alguns dos desafios de se crescer como uma criança pobre, mesmo na escola nunca teve amigos. Ainda assim, a menina conserva um senso de valores muito grande e mostra-se como uma personagem muito amável e com caráter forte.

“Mas nossos olhos se encontraram e uma energia sombria foi transmitida nesse olhar demorado, e eu soube que ele não partiria.”

O grande ponto da história começa quando, durante uma aula de educação-física, uma das colegas de classe de Hailey, que mora no mesmo bairro que ela, fica gravemente ferida. Enquanto todos entram em pânico, nossa protagonista sente apenas um desejo incontrolável de tocar a outra garota, como uma energia pulsante em seu sangue. E, surpreendentemente, é o toque de Hailey que faz a outra garota recobrar a consciência e ter uma boa recuperação. Mas ela percebe que sua colega ficou aterrorizada com o que ela fez, apesar de ela não entender realmente o que fez.


“Um segundo depois minha visão se apagou. Não creio que tenha fechado os olhos, mas tudo desapareceu e foi como se eu estivesse olhando para o tempo, vendo-o se mover para a frente e para trás ao mesmo tempo, como se eu houvesse saltado de um penhasco e pairasse no ar em algum lugar do espaço vazio e negro.”

Durante os próximos dias as coisas ficam cada vez mais estranhas para Hailey: há um carro misterioso que parece “segui-la”; ela nota um comportamento mais estranho e atrevido dos clientes de sua avó e as reações incomuns da sua avó; sente uma necessidade de se aproximar dos Morries (outras crianças que moram no mesmo bairro que ela), mas há o terror crescente que os Morries cultivam contra ela; existem homens estranhos garimpando informações na cidade; ela faz uma descoberta de objetos antigos e tem uma sensação inexplicável de ligação e pertencimento a algo secular; ocorre um terrível acidente com Rascal – seu cachorro e recebe uma visita completamente inesperada.

“Deslizei a ponta dos dedos pelas palavras, como se tocá-las pudesse trazer as repostas para as minhas perguntas, como se, de alguma forma, o gesto pudesse revelar o que eu devia fazer. Porque eu tinha certeza de que havia sido escolhida para alguma coisa...”

É uma história muito rica em mistério e misticismo. Somos apresentados aos Banidos, um povo originário da Irlanda que possuem dons especiais e hereditários: visão para os homens e cura para as mulheres. Somos levados a entender como a dispersão da comunidade e distorção dos valores podem levar as gerações a perderem os dons originais, e também compreendemos que eles podem ser tanto uma benção quanto uma maldição, se não usados com sabedoria e cautela.

Um passado que Hailey desconhecia vem à tona para abatê-la, mas também para salvá-la. Tudo depende de em quem ela depositará sua confiança, e para alguém que cresceu como Hailey, confiar é algo extremamente tentador, mas difícil. “Banidos” é uma história repleta de ação, mistérios, revelações e poesia.

“A verdade é que queria desesperadamente acreditar nela. Queria que ela me resgatasse. Mas receava acreditar nela, ter esperanças, e depois vê-la desaparecer como todas as outras coisas boas que eu sempre desejei.”


A narração do livro é em primeira pessoa, feita por Hailey, mas alguns dos capítulos iniciais possuem uma narração em terceira pessoa, sob o ponto de vista de uma outra jovem, cruciais para a compreensão do que vem a partir do ponto em que ambas as narrações se encontram.

“E também sentia, uma sensação profunda cujas raízes estavam cravadas naquele ponto em que o instinto supera a razão, que ele não estava morrendo.”

A escrita tem muita poesia, intensidade e é envolvente, as partes descritivas não são tão extensas, mas em algumas partes esparsas a narração fica um pouco repetitiva. As cenas de ação são perturbadoras e inquietantes. As personagens são muito bem construídas, assim como o arco da história. Ao ler o final você tem aquela sensação que as páginas estão acabando e as coisas estão se resolvendo, mas algo crítico te espera na última linha. E o livro termina com um baita cliffhanger.

“- As pessoas podem se convencer com muita facilidade, sabe, quando quere. É da natureza humana.”

Aqui vem a parte sobre a minha irracionalidade em reler esse livro, apesar de tudo. “Banidos” foi publicado no Brasil pela Editora Underworld que fechou suas portas antes de lançar o segundo volume da série. Eu li o livro pela primeira vez antes dessa fatalidade, então tudo bem, mas agora o reli. Por quê? Justamente pela vontade de experimentar de novo a força dessa narrativa. Espero que alguma outra editora fique atenta a esse contrato e venha a publicar a série. Aliás, seria muito inteligente ficar atento a todas as obras do catálogo da ex-editora, pois todos tinham grande potencial, uma pena que a editora fosse pequena.


Sobre a edição que a Underworld fez: que coisa linda! De encher os olhos e o coração gente! O efeito dos padrões na capa, a diagramação do interior do livro, o início de cada capítulo... é tudo encantador! A revisão possui alguns deslizes, a tradução também falhou em algumas expressões gramaticais e ás vezes a pontuação dos diálogos ficou imprecisa, nada que prejudique realmente a fluidez da leitura, mas no caso de uma republicação devem ser pontos observados com mais cuidado.

Feitas essas observações, o que tenho a dizer é: se você for capaz de abrir mão da falta de uma continuação publicada aqui, quiser experimentar uma leitura diferente e envolvente, ou tiver meios de acesso ao segundo volume em inglês (ou outro idioma)... Eu definitivamente recomendo “Banidos”.

Avaliação: 
OBS: A retirada de uma estrela está relacionada às observações feitas sobre a edição.



7 de agosto de 2014

Resenha #18: O Mago de Camelot - A saga de Merlin para coroar um dragão - Marcelo Hipólito



Título/Título original: O Mago de Camelot: a saga de Merlin para coroar um dragão
Autor: Marcelo Hipólito
Editora: Novos Talentos
Ano de lançamento: 2014
Páginas: 152
Gênero: Épico / Fantasia
Status: Livro único
Skoob: Link1 
Onde encontrar: Saraiva



Este é um livro que irá nos permitir fazer uma longa viagem pelo tempo, numa época cheia de conflitos e misticidade, por meio de poucas páginas. Onde hoje é o Reino Unido, durante a Idade Média não existia nações, apenas povos, reinos que digladiavam entre si pelo domínio daquelas terras. Os britânicos - povo bárbaro sincretizado pelo catolicismo romano - e os saxões - bárbaros pagãos - eram os mais fortes e mais rivalizados. 

Mas, antes de todas essas forças imperiosas, havia no arquipélago uma força tão antiga quanto sua existência: os desígnios da Natureza, compreendidos e praticados pelos soturnos Druidas, um povo quase totalmente dizimado pela dominação romana. Esta é a ambientação que encontramos para "O Mago de Camelot". 

Tudo começa muito antes de Merlin se tornar o grande Mago, talvez a figura mais enigmática conhecida por gerações da humanidade. Primeiro somos apresentados à intensa e impactante Ilha de Avalon, berço de toda a força da Natureza e à um significante sacrifício feito nela e por ela. Em seguida, alguns séculos mais tarde, nos deparamos com um cruel cenário de guerra e com os sinais da paz hostil em que vivem as religiões cristã e pagã no território da Britânia. 


Vamos conhecer quatro gerações de Reis da Britânia, guerra, ascensão, paz e "fim" de uma linhagem, e como essa história afetou e repercutiu na humanidade. Começamos com Constantino, rei britânico, pai de Uther e Aurélius, que morre em uma emboscada enquanto seus filhos são salvos por um Druida. Estranho? Sim. Mas os Servos da Natureza fazem tudo o que ela clama, mesmo que preserve um inimigo ou custe sua vida.

Assim, o trono britânico é usurpado por um traidor que traz muito mais brutalidade e miséria àquelas terras, além de criar uma "aliança" com os inimigos saxões. Os príncipes sobreviventes, entretanto não desistem de reaver o trono.

"Um soberano imbuído dos valores de justiça, caridade honra e compaixão, mas também guerreiro apto a defender a britânia de seus inimigos internos e externos."

Então, ainda uma criança franzina, Merlin será envolvido em todo esse caos político. Salvo por um triz de um sacrifício Druida em que perdeu o irmão mais velho, o menino nutre verdadeiro ódio por seu salvador, o assassino do seu irmão. Uma grande profecia é centrada em Merlin e para isso ele precisa ser iniciado nos conhecimentos da Natureza e é treinado para ser um Druida. Um muito poderoso. 

"A despeito do orgulho pelo desempenho do aprendiz, Blaise suspeitava que a rapidez e a imprudência de Merlin o privavam do tempo indispensável à internalização da sabedoria ancestral."

Décadas depois, é Merlin quem irá ajudar os Príncipes da Britânia a reaver seu trono. A partir de então descobrimos muito mais sobre a ligação de Merlin com os Pendragon (Uther e Arthur), seremos apresentados à Morgana, encontraremos Guinevere, Lancelot e veremos Camelot nascer. 

Merlin, Morgana e Arthur. (Imagens: BBC)
Toda a história é permeada por conspirações e a maioria dos personagens motivam-se por um desejo de vingança. Temos uma versão bem menos simpática do Merlin idealista e, de alguma forma, todas as personagens se conectam. A visão da "honra" é como uma moeda, há duas faces pelas quais as personagens lutam, nunca restritos unicamente à dualidade do bem e do mal.

"E a menina encolheu-se na sua cama. E uma dor tremenda despontou-lhe no peito, devido à sua inexplicável certeza de que o verdadeiro lorde de Tintagel tombava, longe dali, naquele exato momento."

Apesar de breve, "O Mago de Camelot" é um livro riquíssimo e muito bem construído. A narração é em terceira pessoa, muito precisa e enxuta com partes descritivas básicas e curtas e bastantes quotes reflexivos/filosóficos. As caracterizações do tempo-espaço, as lutas, a magia presente no texto é de um tom poético e crú ao mesmo tempo. Hipólito possui uma escrita confortável e bonita em seu realismo. Além disso, eu há forma como as revelações são trabalhadas provocou-me muitas surpresas e eu senti um prazer culposo em me apegar ainda mais a algumas personagens.

"- O destino é implacável. Mas lembre, Artur, nós sempre temos escolha. O futuro não está definido. Ele é fluido, incerto, moldado segundo nossas vontades."

Devido à contante alternância de ambientes e gerações é um livro que demanda atenção para ser melhor compreendido, mas é sim uma história envolvente. A diagramação do livro está excelente, bem como a revisão. Fiquei curiosa para conhecer outras obras do autor, especialmente para experimentar mais da sua narração.


Avaliação:

25 de abril de 2014

TAG #3: Dez livros que me marcaram.

Dez Livros Que Me Marcaram

Essa não é exatamente uma TAG, há alguns meses houve uma brincadeira no facebook que consistia em fazer uma lista com 10 livros de ficção ou não ficção que tenham me marcado. Eu havia planejado falar um pouco mais da minha história com esses livros, os quais eu recomendo muitíssimo, o plano era ter feito isso no Dia Mundial do Livro (23/04) mas eu me embananei toda e não consegui fazê-lo. Mas como eles merecem esse destaque, vamos falar deles hoje! A ideia da brincadeira era não gastar muito tempo, nem pensar muito, mas quando se tratou de fazer aquelas escolhas, isso foi impossível. Bom, eu queria aqui não só citá-los mas dizer sua importância. Vamos a eles:

1- O Pequeno Príncipe - Antoine Saint-Exupéry
É o primeiro livro que lembro de ler com a minha mãe, reservando uma hora de cada dia para apreciar suas páginas. Lembro de como ela fez a brincadeira do "chapéu" comigo, no início da leitura. Além dessas lembranças, o principezinho me ensinou várias pequenas lições. Como enfrentar os baobás, como cuidar de casa, como enxergar as rosas, como cativar as raposas... Há sempre algo para se aprender com ele.

2- A Menina que Roubava Livros - Markus Zusak
Foi um susto o dia que ganhei meu exemplar. Pela primeira vez leria um livro com mais de 150 páginas e o fato dele ser narrado pela morte me assombrou, de verdade, na flor dos meus 12 anos. Chorei. Nunca leria um livro de terror (?!). Foi mais ou menos isso que eu disse. Como minha mãe "ameaçou" devolver todos os livros que eu havia ganho (era meu aniversário) voltei atrás e arrisquei dizer que o leria sim. Quase um ano depois, numa aula sobre o nazismo, meu professor de história, de quem eu era fã, citou e recomendou o livro. Foi o suficiente para eu me aventurar. Hoje me pergunto de onde tirei tanta tolice. Aquela narradora cheia de ponderações e revelações me aterrorizou e me comoveu e ao final eu compreendi que livros poderiam, literalmente, salvar a sua vida. Ou quase isso. Mas você precisa amar as palavras.



3- A Culpa é das Estrelas - John Green
Tudo começou com frases esporádicas no Tumblr. "Meus pensamentos são estrelas que não posso arrumar em constelações", "Esse é o problema da dor, ela precisa ser sentida" e, claro, o enigmático "Okay". Então uma amiga que faz mágica com as palavras, recomendou-o a mim (Mai!!!). O título de John Green estava crescendo exponencialmente, assim como minha curiosidade. Não resiste, li e-book mesmo. E fui cativada pela rebeldia e existencialismo de Hazel, pelo hedonismo e conotatividade de Gus. É uma história que faz com você algo difícil de se explicar, mas na sua cabeça e no seu coração faz todo o sentido. Não consegui terminá-lo no e-book, eu precisava daquelas palavras para mim, em tinta e papel. Acabei lendo tudo de novo até chegar no ponto de parada e senti aquela coisa se intensificar em mim. Ah! Eu nunca consigo ser objetiva, quando falo desse livro. <3


4- Trilogia Jogos Vorazes - Suzanne Collins
A descoberta do meu gênero favorito. Há quem ache a história de Katniss confusa, tumultuada, nada legal. E é tudo isso mesmo, THG é uma alegoria atual bastante corajosa sobre nossa história. Miséria, exploração, manipulação, perdas, guerras... Tem bastante psicologia e filsofia envolvida ali. Diria até que não basta ler os livros, é preciso conhecer os bastidores, as orientações de Suzanne Collins. Eu me apaixonei por essa trilogia, e reconheço que ela não é perfeita, mas eu busquei conhecê-la de todas as formas que pude e ela me mudou. Mudou mesmo.


14 de abril de 2014

Interesses Literários #1

Oi pessoal! Eu não sei se vocês se lembram que há algumas postagens eu comentei sobre livros desejados e muitos de vocês que comentaram falaram do desejo incontrolável de comprar alguns livros em especial ou que tinha listas de livros que se interessavam. Pois é, eu também tenho uma lista que está crescendo absurdamente rápido, mas: a) minha fila de não-lidos é tão grande quanto e b) eu não posso custear todos eles assim, certo?

Então por isso eu resolvi fazer postagens semanais sobre livros que estão na minha lista de leituras desejadas, assim pode ser que eu apresente algum livro que vocês ainda não conheçam, ou vocês podem me dizer o que vocês acham/sabem sobre eles ou outros. Que tal?

Bem-vindos à Interesses Literários! Para ficar mais organizado, eu vou listá-los em grupos de até 5 e por editora a cada semana. Provavelmente nas Segundas-feiras. Para começar, hoje serão livros da Editora Record.

1-ANJO MECÂNICO - Cassandra Clare 

sINOPSE: A história se passa na Londres vitoriana, mais ou menos 150 anos antes dos acontecimentos que envolvem Clary e Jace. Quando a tia da jovem Tessa Gray morre, a única saída é mudar-se de Nova York para Londres e ir morar com o irmão, que está na Europa a trabalho. Ao chegar, Tessa é sequestrada por duas mulheres que, no cativeiro, a ensinam a explorar um dom que ela até então desconhecia. Tessa é capaz de se transformar em qualquer coisa que quiser. Esse dom logo se mostrará valiosíssimo para a luta dos Caçadores de Sombras contra os demônios e ela ficará cada vez mais envolvida com esse universo, especialmente por causa de Will Herondale.

COMENTÁRIO: Eu fiquei apaixonada pelas Crônicas dos Caçadores de Sombras, porque, para mim, o mundo que a Cassie desenvolveu para o seu enredo, a forma como ela combinou tantas histórias sobrenaturais, é tudo muito fascinante! Eu comecei com Os Instrumentos Mortais, mas acompanhei o processo de As Peças Infernais e fiquei muito interessada, para conhecer as famílias de Caçadores de Sombras, para ver a ambientação histórica e para conferir o toque de Steampunk que tem nas histórias dessa trilogia. Anjo Mecânico é o primeiro volume e também uma das minhas prioridades na próxima oportunidade de compras. Eu estou com umas 8 séries para ler aqui, então não quero iniciar novas “coleções” sem ler as que já tenho, mas como já estou inserida nesse Mundo de Sombras <3 devo abrir uma exceção para TID. Além disso, olhem que sonho essa capa!

 2- TODO DIA - David Levithan

Sinopse: A, acorda todo dia em um corpo diferente. Não importa o lugar, o gênero ou a personalidade, A precisa se adaptar ao novo corpo, mesmo que só por um dia. Depois de 16 anos vivendo assim, A já aprendeu a seguir as próprias regras: nunca interferir, nem se envolver. Até que uma manhã acorda no corpo de Justin e conhece sua namorada, Rhiannon. A partir desse momento, todas as suas prioridades mudam, e, conforme se envolvem mais, lutando para se reencontrar a cada 24 horas, A e Rhiannon precisam questionar tudo em nome do amor.


COMENTÁRIO: Eu ouvi falar muuuito bem desse livro. Ao que me parece é uma narrativa inusitada, envolvente e muito realista apesar da premissa do protagonista ser fantasiosa. É uma história metafórica da vida e especialmente da adolescência. Então eu quero mesmo lê-lo.








3-A DESCONSTRUÇÃO DE MARA DYER - Michelle Hodkin
sINOPSE: Mara Dyer não sabe se é louca ou apenas assombrada. Tudo o que sabe é que tudo à sua volta morre. Basta ela querer... Mara Dyer acha impossível algo pior do que acordar em um hospital, sem memória. Ela acredita ter sido uma fatalidade o acidente que matou seus amigos e do qual ela escapou sem sequelas... físicas. E, depois de tudo o que aconteceu, ela acredita que seria impossível se apaixonar. Mara Dyer está errada...

COMENTÁRIO: Certo, eu estou muito curiosa por esse livro. Ele parece ser um dos lançamentos do ano passado menos conhecidos, e inicialmente não chamou minha atenção. Eu achei a capa dele estranha e não dei muita importância. Até que eu vi uma vídeorresenha em um canal norte-americano que eu acompanho e a vlogueira falou tanta coisa assustadoramente absurda sobre a história que eu fiquei mega curiosa. Eu juro que até pensei que fosse um romance erótico, que não faz o tipo de leitura que eu gosto e que seria uma novidade chocante pelo selo da Galera Record. Até eu entender que na verdade é um thriller, aparentemente, insano! Infelizmente, para mim, é uma trilogia. E eu não posso enfrentar uma trilogia nova antes de chegar ao menos na metade das que eu já tenho aqui, ainda mais quando apenas o primeiro volume foi lançado. Então, eu vou ter que postergar essa leitura, com dor no meu coração curioso.


4-LIBERTE MEU CORAÇÃO - Meg Cabot
SINOPSE: Sua Alteza Real, a princesa Mia Thermopolis da Genovia, cujos diários se tornaram sucessos de venda, agora mostra ao mundo inteiro seu primeiro romance — cheio de perigo, desejo e um amor que vencerá todos os obstáculos... com a ajuda da incrivelmente talentosa Meg Cabot!
Finnula é a caçula de seis irmãs e um irmão na Inglaterra do século XIII. Enquanto suas irmãs se contentam em fofocar sobre maridos, crianças e afazeres domésticos, Finnula é alvo de comentários maldosos de toda a vila por caçar nos terrenos do conde e por andar por aí em calças de couro justas!
Mas de repente Finnula se vê envolvida numa complicação sem tamanho... Uma de suas irmãs acabou com o seu dote comprando vestidos e bugigangas, e a única forma em que as duas conseguem pensar para recuperar esse dinheiro é muito pouco usual... Sequestrar um lorde ou um cavaleiro rico que possa pagar um resgate!

COMENTÁRIO: Bom, o único livro da Meg que li até hoje foi O Diário da Princesa e eu gostei bastante, mas eu tive um “bloqueio literário” e quando eu retornei às minhas leituras... Eu não me sentia mais confortável com a história da Mia. Então eu não sei exatamente como a Mia se desenvolveu. Acho que por isso eu fiquei curiosa em ler Liberte Meu Coração, porque eu quero ver se, com a intenção de que a Mia teria escrito ele, eu vou encontrar esse desenvolvimento na história. Também o fato de que é um romance/aventura histórico me estimulou. Eu já tentei comprá-lo algumas vezes, mas sempre estava em falta, então quem sabe um dia eu não dou sorte, né?

 5- a MECÂNICA DO CORAÇÃO - Mathias Malzieu
Sinopse: O pequeno Jack nasce na noite mais fria do mundo e seu frágil coração está irremediavelmente congelado. Salvo pelas mãos de uma experiente parteira, ele é submetido a uma operação de emergência. Seu órgão é substituído por um relógio de madeira, um pequeno cuco que o ajudará a manter o ritmo das batidas e a bombear o sangue normalmente. A delicada prótese garantirá que Jack leve uma vida igual à de todos os outros garotos. Ou quase igual. Jack sabe que não pode se expor às sensações comuns, como a raiva e o desespero, a frustração e o amor. O menor sinal deste último sentimento pode fazer com que o pleno funcionamento de Jack entre em colapso.

COMENTÁRIO: Sinceramente a razão de eu querer esse livro foi a sua sinopse. Eu não vi resenhas, o mais próximo disso foi a avaliação do Skoob (4 estrelas). Mas eu tenho a impressão que esse livro pode ter alguma análise significante sobre o amor e o automatismo da vida cotidiana, só que com uma abordagem mais surrealista, sabe? Bom, eu só preciso controlar minhas expectativas.

11 de abril de 2014

Séries #1: Um pouquinho de Fannie Odesta...


Ontem uma notícia não tão grave assim abateu os ânimos de alguns leitores, mais especificamente de alguns tributos. A Lionsgate anunciou que o Teaser de Mockingjay Part 1 (A Esperança Parte 1) não será divulgado durante o MTV Movie Awards que acontece nesse domingo (13/04), como foi divulgado anteriormente. A justificativa é de que a exclusividade de imagem da atriz Jennifer Lawrence estava relacionada à outra franquia (X-men). 

Enfim, justificativas e contrariações à parte, eu havia planejado um post relacionado com a franquia de Jogos Vorazes para hoje e para segunda aqui no Blog. Não se sabe ainda como ou quando o Teaser será divulgado e eu mal posso esperar por ele então eu tive que fazer pequenas modificações nos planos do Blog. 

O que vou compartilhar com vocês hoje, provavelmente os leitores aqui que já leram a Trilogia Jogos Vorazes, vão conhecer. Trata-se de uma minissérie de curtas feitos por uma companhia de filmagens (Mainstay Productions) postadas no Youtube. Ela conta como nasceu o relacionamento de Finnick Odair e Annie Cresta, personagens de Jogos Vorazes que você conhece se já leu a trilogia, ou mesmo se já assistiu aos filmes já lançados (mais especificamente Em Chamas). 

Não se preocupem se você não se encaixa em nenhuma das situações descritas, não há spoilers prejudiciais nos vídeos. Na verdade, vale muito a pena conferí-los. Têm atuação e roteiro simples, mas bastante tocante, e é uma forma de você criar alguma intimidade com personagens que você irá querer conhecer mais e que valem a pena. 

Episódio 1: Um Encontro

17 de fevereiro de 2014

Resenha #6: The Phoenix Requiem (WC) - Sarah Ellerton



Título: The Phoenix Requiem
Autor(a): Sarah Ellerton
Ano: 2011
Status: Webcomic
Goodreads: link
Onde encontrar: Web, Amazon

Sinopse
The Phoenix Requiem é uma história de fantasia , de inspiração Vitoriana, sobre fé, amor, morte e aquilo em que se acredita.

Em uma noite fria de Dezembro, um homem entra aos tropeços na cidade de Esk, ferimentos de bala deixam um rastro de sangue na neve atrás dele. Apesar de se recuperar completamente nas mãos de uma enfermeira inexperiente, Anya, e decidir reconstruir sua vida na cidade, ele é incapaz de escapar dos seres sobrenaturais, ambos maus e bons, que parecem persegui-lo como sombras.

Enquanto eles tentam descobrir o porque, Anya deve questionar suas crenças e arriscar sua própria vida para proteger sua família, amigos e aqueles que ela ama.

Personagens principais:








Anya Katsukova:
Anya fugiu com sua família, enquanto ela ainda era pequena após agitação civil em seu próprio país. Ela está estudando para se tornar uma médica e é, atualmente, uma enfermeira sob a orientação do Doutor Blythe. Ela é muito dedicada ao seu trabalho e está sempre preocupada com a saúde das pessoas ao seu redor.

Jonas Faulkner:
Um cavalheiro cujos modos informais contradizem sua aparente ascendência da alta classe. Ele fixou-se na cidade de Esk depois de sofrer ferimentos quase fatais nas mãos de um assaltante até então desconhecido. Ele é charmoso e espirituoso em sua melhor forma, arrogante e manipulador no seu pior.

Robyn Hart:
Um ex-soldado, Robyn deixou o exército para voltar a uma vida mais calma no campo, cuidando de Ester Caribou e treinando os jovens da aldeia em tiro e esgrima. Ele pode ser um pouco forte, arrogante e controlador às vezes, mas ele tem um forte senso de justiça e não é facilmente enganado.

Petria Grey:
Abandonada por seus pais, que não podiam alimentá-la, a vida conturbada de Petria eventualmente a levou a Esk, onde ela ajudada a todos em alguns bicos. Ela é boa em flertar e fofocar, e tende a se dar melhor com os homens do que com as mulheres.



A Resenha de hoje é sobre uma Webcomic que li há alguns anos e reli recentemente. As Webcomics são histórias em quadrinhos on-line e são produzidas e postadas periodicamente. Todas que já li/leio (4 no total) são em inglês, mas existem Webcomics em português ou traduzidas, mas as vezes que tentei acompanhá-las o não gostei ou foram abandonadas. :(

The Phoenix Requiem – traduzido é algo como “O Descanso da Fênix” – foi a primeira Webcomic que li, descobri-a por uma eventualidade e logo fui cativada pela beleza das ilustrações. Então li a sinopse e cai com tudo na história, na época ela ainda estava sendo postada e era atualizada duas vezes por semana – duas páginas da história – imaginem o minha ansiedade... Mas sempre valia a pena.

Sarah Ellerton é a autora da história e também a ilustradora. Que talento! O contexto, os personagens, a escrita é tudo muito bom! E é uma história de suspense e terror... Incrível. As ilustrações dizem tanto, na forma e ângulo como os quadros são apresentados, nas expressões dos personagens tão caprichados, nas cores usadas, nos efeitos que são de tirar o fôlego e dar medo!


Não entendo como um trabalho tão legal, dando sopa na internet ainda não foi averiguado e arrecadado por nenhuma editora brasileira. Verdade, as HQ’s ainda têm mercado pouco expressivo aqui... Mas acho que The Phoenix Requiem seria de um sucesso considerável. A história foi publicada nos estados unidos em 5 volumes (assim como é dividida em seu endereço eletrônico) e é a segunda publicação da autora que tem outro títulos como Inverloch e o recente Finding Gossamyr, todos podem ser encontrados na Amazon. Há também um perfil do DeviantART que a Sarah atualiza com ilustrações de suas histórias e variados, aqui.

A história começa com cenas de um estranho ferido, que anda sem rumo numa floresta congelada. E então corta para uma festa. O que acontece é que os moradores de Esk têm uma crença no ser supremo e nos bons Espíritos, têm fé de que um dia eles retornaram com a sua mágica e tudo ficará bem novamente. Anya, entretanto é bem cética quanto a isso, ela acredita na ciência e trabalha duro para manter todos com boa saúde. Eles estão comemorando a “Noite de todas as almas” e o Doutor Blyth, mentor de Anya, está fora. As pessoas de divertem e tentam envolvê-la, mas ela se recusa.

Durante a brincadeira Sean e Coralee, duas crianças, afastam-se para a floresta onde encontram o homem ferido. Quando o socorro chega, ele é levado para a casa do Dr. Blyth e Anya cuida de seus ferimentos. Ele se recupera e se apresenta como Jonas. Bom, o fato dele ter surgido do nada tão bem vestido e ferido com tiros perde o status de estranho quando uma praga assola a cidade e a cura parece não existir.

Anya dá o melhor de si para tratar das pessoas que morrem aos montes, em poucas horas após os primeiros sintomas. Pouco depois, toda a cidade está assombrada por criaturas horrendas e fantasmagóricas... Sombras vivas e disformes, cobertas de cinzas. Jonas é o único que parece ter algum poder sobre elas. É sob especulações, perdas e uma luta enfurecida pela sobrevivência que um passado obscuro de uma dívida e um dom recai sobre Esk e toda a redondeza.

Anya é uma garota corajosa, decidida e... científica, ela não sabe lidar muito bem com crenças e menos ainda com o amor. Quando chega a hora de encarar esse desafio é como se ela se perdesse de si mesma... Até encontrar o caminho de volta. Isso pode fazer parecer que é tudo um simples drama romântico, mas não é. Não. Os cidadãos de Esk estão desesperados e assombrados, temem pela própria vida e com razão. Por isso, mesmo que algumas atitudes de Robyn sejam irritantes, não há como culpá-lo. E mesmo que queira odiá-lo, dificilmente você conseguirá.Petria muitas vezes parece ser o sopro de alívio e alegria da história, até descobrirmos a verdade sobre sua história. Passamos a vê-la com um olhar um tanto diferenciado. E Jonas... bom sem dúvidas ele é o personagem mais surpreendente. Você o ama, você o odeia, você sente compaixão por ele.


Uma história envolvente com um final inesperado e tenso. Um trabalho belíssimo. Quero mesmo recomendá-lo a todos! Se tiverem um nível intermediário de inglês já vale a pena conferir. Caso seu inglês não seja suficiente, sinto muito mesmo, vamos ter a esperança de que as editoras nacionais despertem para essa história! Alguém. Por favor.

Avaliação: